27 de fevereiro de 2015

Comandos Eletrônicos

PARÂMETROS DE SOLDAGEM DOS COMANDOS ELETRÔNICOS DE SOLDA POR RESISTÊNCIA

TEMPO DE COMPRESSÃO (PRÉ-PRESSÃO 1/PRÉ-PRESSÃO 2)
É o intervalo de tempo do processo de soldagem entre a aplicação inicial da força do eletrodo na chapa metálica e a primeira aplicação da corrente. Observe que esta é a definição do processo. Na definição de controle é o intervalo de tempo entre o início da seqüência e o início da corrente de soldagem. O tempo de compressão é utilizado para atrasar a corrente até que o eletrodo tenha sido submetido à força de eletrodo necessária. O tempo de compressão de controle deve ser empiricamente estabelecido para se adaptar aos movimentos mecânicos nos sistemas de pressão. Se a corrente de soldagem for ligada antes que a força seja atingida, haverá expulsão de metal fundido. Se a corrente for ligada antes que os eletrodos entrem em contato com a chapa metálica, quando o fizerem, haverá forte expulsão de metal, podendo causar danos ao ferramental e ferimentos nas pessoas localizadas perto da área.

Pré-pressão 1: tempo, em ciclos, da rede em que, após ser energizada a solenóide, o comando temporiza a liberação da solda. Quando em modo continuo, este tempo só é ativo no primeiro ciclo de trabalho.

Pré-pressão 2: função análoga á anterior. É ativa em todos ciclos de trabalho.

PRÉ-AQUECIMENTO DE CICLOS
Tempo, em ciclos, em que o comando libera a corrente de Pré-Aquecimento.

CORRENTE DE PRÉ-AQUECIMENTO
Valor, em percentual, da potência máxima que é disparada a corrente de Pré-Aquecimento, durante o tempo de Pré-Aquecimento.

TEMPO DE SOLDAGEM (SOLDA CICLO)
É o tempo durante o qual se aplica a corrente de soldagem para se obter a solda. O tempo de soldagem é medido em ciclos da tensão da linha, como todas as demais funções. Um ciclo é 1/60 de um segundo em um sistema de 60 Hz. Nos Estados Unidos, a tensão de linha é de 60 Hz ( 60 ciclos por segundo). Em outra partes do mundo, 50 Hz é mais comum.

CORRENTE DO PRIMEIRO PONTO
Valor, em percentual, da potência máxima que é disparada no primeiro ponto de solda a ser executado.

CORRENTE DE SOLDA
Atua sobre o ângulo de disparo dos tiristores, tem uma gama de variação de 10 a 100 % nos comandos eletrônicos.
A corrente de soldagem por unidade de área onde ela é aplicada caracteriza a densidade de corrente de soldagem. Uma densidade de corrente excessiva causa expulsão do metal fundido, resultando em vazios internos, ruptura da solda e resistência mecânica mais baixa. Uma corrente excessiva superaquecerá o metal base e resultará em uma penetração dos eletrodos na chapa à medida que estas amolecem, promovendo superaquecimento e rápida deterioração dos eletrodos, já que há uma contaminação crescente dos eletrodos. Antes da soldagem, o metal base pode ser pré-aquecido usando-se uma corrente baixa. Após a formação da lente de solda, a corrente pode ser reduzida para algum valor menor para pós-aquecimento da zona de solda.

INTERVALO
O tempo, em ciclos, entre as repetições de solda. É utilizado quando é necessário mais de um impulso de solda.

RESFRIAMENTO
É o tempo em ciclos durante o qual os eletrodos são liberados da chapa em modo de ponto único

REVENIMENTO DE CICLOS
É o tempo em ciclos durante o qual a corrente de revenimento está sendo aplicada.

CORRENTE DE REVENIMENTO
É um processo feito após o endurecimento por têmpera. Peças que sofreram têmpera tendem a ser muito quebradiças. A fragilidade pode ser removida pelo revenimento. Consiste no aquecimento do material temperado até uma determinada temperatura, permanência nessa temperatura por um determinado período de tempo, e resfriamento posterior que em geral é realizado ao ar.

TEMPO DE RETENÇÃO (PÓS-PRESSÃO)
É o tempo durante o qual a força do eletrodo é mantida na chapa metálica após a passagem do último ciclo de corrente de soldagem. Este tempo deve ser tal que permita à lente de solda se solidificar antes que as partes soldadas sejam liberadas. Tem a finalidade de utilizar os eletrodos como dissipador de calor, fazendo com que haja um resfriamento mais rápido no ponto de solda.

TEMPO DE PAUSA (PAUSA)
É o tempo em ciclos durante o qual os eletrodos são liberados da chapa em um ciclo repetitivo. O termo é aplicado apenas onde se executa soldagem em série repetitiva. O tempo de pausa é o tempo necessário para deslocar a peça entre um ponto e outro, na seqüência de soldagem.

IMPULSO
O tempo, em ciclos, que a solda está sendo executada em todo seu processo.

UPSLOPE (SUBIDA DE CORRENTE)
“Upslope” é o termo dado ao aumento gradual da corrente de soldagem até o nível máximo prédeterminado durante a soldagem por pontos ao invés da aplicação instantânea da corrente máxima prédeterminada.
Esta técnica consiste em fundir e retirar o revestimento metálico, possibilitando aos eletrodos se posicionarem antes que a alta corrente de soldagem comece a fluir. Isto significa que menos revestimento estará disponível para a formação de liga. Este procedimento é geralmente utilizado para evitar superaquecimento e expulsão do metal no início do tempo de soldagem, quando a resistência da interface do metal base ainda é alta..

DOWNSLOPE (DESCIDA DE CORRENTE)
O “downslope” é a diminuição gradual da corrente no final do tempo de soldagem. Ele é utilizado para controlar a solidificação da lente de solda e para evitar ruptura em metais que são endurecíveis por têmpera ou sujeitos a fissuração a quente.

SOLENÓIDE
É usada para selecionar entre duas válvulas solenóide diferentes. Solenóide 1 e 2

CONTADOR
É usado para contar as peças que foram soldadas no ciclo de trabalho diário do equipamento.

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